segunda-feira, 15 de julho de 2019

Teorias Motivacionais (NHB)

Maslow, McGregor e Herzberg – Teorias Motivação Posted by Cristian Stassun on 27 de março de 2008 in Psicologia Maslow. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Pirâmide de Maslow A hierarquia de necessidades de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de “escalar” uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização. Maslow define um conjunto de cinco necessidades:  necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;  necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;  necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;  necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;  necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: “What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!”. É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem que ser coerente com aquilo que é na realidade “… temos de ser tudo o que somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais”. Entretanto existem várias criticas a sua teoria, a principal delas é que é possivel uma pessoa estar auto-realizada, contudo não conseguir uma total satisfação de suas necessidade fisiológicas.
Necessidades Fisiológicas: São relacionadas às necessidades do organismo, e são a principal prioridade do ser humano. Entre elas estão respirar e se alimentar. Sem estas necessidades supridas, as pessoas sentirão dor e desconforto e ficarão doentes. Necessidades de Segurança: Envolve a estabilidade básica que o ser humano deseja ter. Por exemplo, segurança física (contra a violência), segurança de recursos financeiros, segurança da família e de saúde. Necessidades Sociais: Com as duas primeiras categorias supridas, passa-se a ter necessidades relacionadas à atividade social, como amizades, aceitação social, suporte familiar e amor. Necessidades de Status e Estima: Todos gostam de ser respeitados e bem vistos. Este é o passo seguinte na hierarquia de necessidades: ser reconhecido como uma pessoa competente e respeitada. Em alguns casos leva a exageros como arrogância e complexo de superioridade. Necessidade de Auto Realização: É uma necessidade instintiva do ser humano. Todos gostam de sentir que estão fazendo o melhor com suas habilidades e superando desafios. As pessoas neste nível de necessidades gostam de resolver problemas, possuem um senso de moralidade e gostam de ajudar aos outros. Suprir esta necessidade equivale a atingir o mais alto potencial da pessoa. O líder que conhece bem sua equipe saberá identificar quais são as necessidades de cada um e poderá aplicar os meios de motivação adequados. Por exemplo, se uma pessoa está passando por grandes dificuldades financeiras e a estabilidade de sua família está em risco, não adianta tentar motivá-lo dizendo que seu caso de sucesso será publicado no jornal da empresa. Da mesma forma, um profissional que está no auge de sua carreira e em alta evidência na organização não se entusiasmará muito com a idéia de uma pequena mudança em seu plano de saúde que envolva alguns benefícios adicionais. O gerente de projeto tem a responsabilidade de fazer um planejamento adequado dos recursos humanos no projeto. Isto envolve desde identificar os que podem trazer os melhores resultados para o projeto, conhecer a realidade de cada um e encontrar as formas corretas de motivá-los para a obtenção de resultados. Disponível em https://consultapsicologo.com.br/2008/03/27/maslow-mcgregor-e-herzberg-teorias-motivacao/, artigo acessado aos 28 de março de 2019, pelas 9.13 horas.
Pesquisado por Moi I. da Costa

MOMENTO


SAL FERROSO E ACIDO FOLICO


A IMPORTÂNCIA DO USO DE ÁCIDO FÓLICO E SULFATO FERROSO NA GESTAÇÃO

De uma forma geral todas as mulheres devem ter uma boa alimentação e tomar bastante água. Na gestação, esses hábitos alimentares adequados e acompanhados à uma suplementação vitamínica ajuda na formação do bebê e uma gestação saudável.
A anemia por deficiência de ferro e ácido fólico durante a gravidez tem sido associada a várias condições adversas, incluindo:
  • O alto risco de mortalidade materna durante o período perinatal ( 07 dias após o parto)
  • O baixo peso do bebê ao nascer
  • Partos pré-termos
  • Má formação
Ferro (Sulfato Ferroso)
A falta de ferro durante o período gestacional pode comprometer o desenvolvimento cerebral do bebê. E para a mãe, ocorre o risco de anemia grave depois do parto, pois o corpo não consegue compensar as perdas sanguíneas.
Gestantes anêmicas podem apresentar:
  • Comprometimento cardíaco
  • Deficiências do sistema imunológico materno (é o sistema que protege o organismo contra doenças).
Em casos graves de anemia na gestação aumenta o risco do baixo peso do bebê, devido Hipertrofia da placenta.
Importante! O uso do sulfato ferroso deve continuar ainda no pós-parto (por cerca de três meses) mesmo em mulheres sem anemia diagnosticada, evitando enfraquecimento materno ao amamentar.
Folato (ácido Fólico)
É uma vitamina do complexo B, fundamental no desenvolvimento:
  • Coluna
  • Tubo neural (a estrutura que dará origem ao cérebro e a medula espinal).
Sua falta aumenta o risco de má-formação.
Importante: nenhuma medicação deve ser tomada por conta própria durante a gestação.
Os nossos enfermeiros estão disponíveis para esclarecer essa e outras dúvidas. Se preferir, entre em contato conosco pelo 0800 200 0202 ou via Chat.

Moi da Costa

terça-feira, 23 de junho de 2015

DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM EM PSICOLOGIA

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
1.1. Aspectos conceituais
ü  Desenvolvimento
O desenvolvimento humano pode e deve ser estudado a partir dos aspectos físico-motor, intelectual, afetivo, emocional e social, do nascimento até a terceira idade que corresponde a partir de 60 anos para países como o nosso, sendo que, para os países ricos essa faixa etária se inicia aos 65 anos, pois o fator econômico muda o horizonte de vida da população de uma nação. 

Logo, o desenvolvimento humano, deve ser estudado a partir da análise do desenvolvimento mental e crescimento orgânico, sendo que o desenvolvimento mental é uma construção contínua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais, colocando o homem na condição de eterno aprendiz, pois quanto mais se estuda, mais se aprende. O saber não tem domínio pleno, ninguém é dono da verdade, visto que o conhecimento está sempre em constante renovação, graças à inquietude que o mesmo desperta na mente.

Por isso, as formas de organização da atividade mental buscam se aperfeiçoar e assim se solidificam, até o momento em que todas elas, se caracterizarão em um estado de equilíbrio superior, quanto aos aspectos da inteligência, vida afetiva e relações sociais.
Porém quando falamos em estudar o desenvolvimento humano, somos convidados a conhecer as características comuns de uma faixa etária, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos manifestos. 
Vamos conhecer então alguns fatores que influenciam o desenvolvimento humano:
ü     Hereditariedade: corresponde a carga genética que estabelece o potencial do indivíduo, podendo ou não desenvolver esses genes. Existem pesquisas que comprovam os aspectos genéticos da inteligência, no entanto, a inteligência pode desenvolver-se abaixo ou acima de seu potencial, dependendo das condições do meio em que se encontra o indivíduo, pois a genética não é um fator pleno de justificativa do comportamento em toda a sua expressão. Assim, se faz necessário analisar as variações oriundas de outros aspectos que poderão ser responsáveis pela ação do homem na sociedade. Por exemplo: o nível de inteligência do pai ou mãe, não é responsável pelo nível de inteligência do filho, quanto ao seu aprendizado em sala de aula, porém sabe-se que a capacidade genética dos pais, é favorável ao aprendizado do filho.

ü     Crescimento Orgânico: refere-se ao desenvolvimento físico. O aumento da estatura física e a estabilização do esqueleto permitem ao indivíduo comportamentos e um domínio do mundo que antes não possuíam;
Por exemplo, as possibilidades de descobertas de uma criança, quando começa a engatinhar e depois a andar, em relação à fase que essa criança estava no berço, com alguns dias de vida. Assim a dimensão do mundo social está ligada à capacidade física de interagir com o meio.

ü     Maturação Neurofisiológica: Esta torna possível determinado padrão de comportamento;
Por exemplo, a alfabetização das crianças depende dessa maturação. Para segurar o lápis e manejá-lo, é necessário um desenvolvimento neurológico que a criança de 2 ou 3 anos não tem, visto ainda necessitar de uma maior coordenação motora para emitir tal comportamento, com maior precisão.

ü     Meio: conjunto de influências e estimulações ambientais que alteram o padrão de comportamento do indivíduo;
Por exemplo, se a estimulação verbal for muito intensa, uma criança de 3 anos pode ter um repertório verbal muito maior do que a média das crianças de sua idade, mas, ao mesmo tempo, pode não subir e descer com facilidade uma escada, porque essa situação pode ainda não ter feito parte de sua experiência de vida, logo quanto maior o grau de estimulação ambiental para uma criança, maior será sua capacidade em lidar e resolver situações necessárias a sua adaptação ao meio em que vive.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Estatuto da mulher e do homem na sociedade moçambicana (sociedade matriarcais e patriarcais)

Estatuto da mulher e do homem na sociedade moçambicana (sociedade matriarcais e patriarcais)

Conceitos
Para STRAUSS (1974:17) a família é um grupo social que tem origem no casamento, é uma união legal com direitos e obrigações económicas, religiosos, sexuais e de outro tipo. Mas também associada a sentimentos como o amor, o afeto, o respeito ou o temor.

Patriarcado é uma palavra derivada do grego άρχω (árjo), que significa ‘mandar’, e πατήρ (patér), que significa ‘pai’, e se refere a um território ou jurisdição governado por um patriarca. O uso do termo no sentido de orientação masculina da organização social aparece pela primeira vez entre os hebreus no século IV para qualificar o líder de uma sociedade judaica; o termo seria originário do grego helenístico para denominar um líder de comunidade.

Linhagem Matrilinear - todos os filhos e filhas pertencem a mesma linhagem, mas elas é que transmitem a descendência, eles não. Os filhos delas serão da linhagem mas os deles não. A herança e a residência é por via feminina.

Linhagem Patrilinear - a descendência transmite se por via masculina ainda que todos os filhos pertençam a linhagem. A residência neste caso é virilocal e neolocal.
Introdução 
Paulina Chiziane, escritora que trabalha em um programa das Nações Unidas para a promoção da mulher na Zambézia, uma das províncias de Moçambique, em entrevista ao blog Alguma Prosa explica que na Zambézia (e daí para o norte do país) as cidades são marcadamente matriarcais. As mulheres têm voz mais ativa, têm lugar social e têm poder. Por exemplo, o “prazer sexual é um direito importante da mulher e as pessoas falam disso abertamente, nos seus grupos. Convocam a família para expor a situação”. E contrapõe: “Já no sul do país isso acontece pouco. Se o homem é impotente, não tem um desempenho saudável, a mulher tem que suportar, porque ela foi adquirida para isso, para suportar e mais nada”. A partir da Zambézia, caminhando para o norte, todas as regiões são matriarcais. A linhagem é pela via feminina. Quando há um casamento é o homem que se desloca para a família da mulher e lá fica, constrói a família e a casa. No sul, a mulher faz de tudo: penteia-se, pinta-se, faz danças na frente do homem para que ele lhe diga algo. No norte não. A mulher diz ao homem: “gostei de ti, quero casar contigo”, tranquilamente. Se no sul uma mulher faz isso, recebe os apelidos mais horríveis. No dia seguinte todos falarão mal dessa mulher.
Apesar das regiões patriarcais serem tão machistas, Chiziane destaca que Moçambique é um dos poucos países africanos onde a posição da mulher em termos políticos e em termos sociais, em geral, é boa.

Após a fixação do grupo etnolinguístico bantu na região onde hoje é Moçambique, desde cerca de 1700 anos, a base fundamental da economia consistia na agricultura de cereais, principalmente de mapira e mexoeira. A produção agrícola, que determinava relações de produção permanentes, era feita pelas mulheres da aldeia, que produziam para a família alargada (clã). Sendo assim, como produtoras, as mulheres detinham uma certa autoridade e controle sobre os celeiros, mas não controlavam bens mais valiosos e duradouros, como o gado, por exemplo. A caça e a pesca, por sua vez, eram praticadas pelos homens e tinham como finalidade complementar a dieta alimentar. Não configuravam, no entanto, relações de produção tão duráveis quanto na agricultura.

Em Moçambique, nota-se uma diferença no que concerne à produção. As tribos ao sul do Rio Zambeze centralizaram a sua produção na agropecuária, enquanto os povos do norte do rio eram essencialmente agricultores. Com a cultura orientada para os animais e o pastoreio, houve uma alteração na psicologia coletiva das etnias do sul, o que marca uma diferença ainda hoje notada no país.

Joseph Campbell, no seu o Poder do Mito, nos ensina sobre os arquétipos e mitologias que orientavam as sociedades antigas. Nas sociedades agrícolas a figura da mulher é de fundamental importância, pois a personificação da energia que dá origem às formas e as alimenta é essencialmente feminina. A Deusa é a figura mítica dominante no mundo agrário dos primitivos sistemas de cultura do plantio. A mulher dá à luz, assim como da terra se originam as plantas. A mãe alimenta, como o fazem as plantas. Assim, a magia da mãe e a magia da terra relacionam-se. São povos, também, fixos na terra que lhes alimenta. Povos pastores, por outro lado, estão sempre em movimento, são nômades e entram em conflitos com outros povos, conquistando as áreas para onde se movem.

Na cultura bantu, à frente de cada linhagem ou da família alargada (clã) estava um chefe, com poderes políticos e religiosos, e um conselho de anciãos. Ao norte do rio, no entanto, não obstante o poder pertencer ao homem, a comunidade aldeã constituía-se em torno de parentes consanguíneos (antepassado comum) definidos por via materna. Essa linhagem matrilinear determinava inclusive a transferência de poder, na medida em que este passava do tio materno para o sobrinho. Ao sul do Zambeze, por outro lado, o poder passava do pai para o filho ou do irmão mais velho para o mais novo.
Povos pastores são sempre conquistadores, assassinos, nômades e patriarcais. Não possuem a ligação com a terra dos povos agricultores, pacatos, estáveis e matriarcais. Surge, então, nessas comunidades patriarcais ao sul do Zambeze, um poder político que se estruturava diferentemente do poder meramente linhagem. Era originado da conquista militar, onde o clã vencedor passava a exercer uma supremacia política sobre as outras, as quais deveriam pagar um tributo ao chefe da linhagem vencedora. 

Surge, então, uma nova divisão social do trabalho. Os produtores deveriam produzir um sobre produto para o pagamento do tributo. A linhagem do chefe e dos anciãos passa a constituir a aristocracia da sociedade. Abaixo desta aristocracia estavam os membros das outras linhagens que habitavam a área dominada. Estrangeiros pagavam impostos mais altos.

Hoje, a influência das linhagens matrilineares e patrilineares se fazem presentes também no direito civil. Nas províncias acima do rio Zambeze, o sobrenome (apelido, no português moçambicano) que o filho recebe é o da mãe, enquanto nas províncias abaixo do rio, as pessoas carregam o sobrenome do pai. Se uma mulher da região norte casa-se com um homem da região sul, ela adquire o sobrenome do pai do noivo. O mesmo ocorre com o homem sulista que se casa com uma mulher do norte: ele recebe o sobrenome da sogra.

Sistemas de Linhagem
Em Moçambique, existem dois sistemas de linhagem, patrilinear e matrilinear. Sob o sistema patriarcal, a mulher e os filhos pertencem ao marido e sua família, e é o marido que concede ao seu cônjuge do sexo feminino acesso à terra. No sistema matriarcal, a mulher e os filhos continuam a ser considerados membros da família matrilinear da mulher. Sob o sistema matriarcal, é o tio da mulher que dá acesso à terra, enquanto as crianças pertencem a familiares consanguíneos da mãe. Em ambos os sistemas, patrilinear e matrilinear, as posições das mulheres baseiam-se em submissão aos membros masculinos da família - ou seja, ao marido/pai ou irmãos, respetivamente. Os direitos à terra são de certa forma problemáticos em Moçambique devido à existência de dois sistemas contraditórios.
Oficialmente, e em conformidade com a Constituição e a Lei de Terras, a terra é propriedade inalienável do Estado. Nas sociedades patriarcais, surgem problemas em caso de divórcio ou morte do marido, onde uma mulher corre o risco de perder as suas terras e todos os seus pertences a favor de outros membros da família do falecido marido, mesmo tendo ela a responsabilidade de cuidar dos seus filhos e outros familiares.
De acordo com Gonçalves Cota (1944:223) “as famílias patriarcais equilibram a perda duma filha que casa recebendo por ela dinheiro ou quaisquer valores econômicos que lhes permitem adquirir outra mulher para um filho que ficará sob autoridade do pai e o auxiliará; as famílias matriarcais não adotam este sistema mas também conseguem o mesmo equilíbrio adquirindo para o seu grupo, em vez desses valores compensatórios, o próprio noivo que trabalhará para casa e ficará sob autoridade dos sogros.”
Se vê, pois, que em Moçambique existem dois sistemas familiares, o matriarcal e o patriarcal, sendo que o “lobolo”, o pagamento de uma compensação pela saída de uma filha do convívio da família, só acontecia  na família patrilinear, porquanto na matrilinear era o homem que passava a conviver na casa da família da mulher, ajudando nos serviços para a manutenção da própria  família: tomar conta do gado, se houvesse, arrumar madeira, etc.
O “lobolo”, valor pago pelo pretendente a marido, não pertencia à jovem que iria casar, ficava pertencendo à sua família, e seria utilizado pelo pai, caso ele tivesse filhos homens, na compra da mulher para este, somente não existindo filho varão o “lobolo” ficaria pertencendo ao pai.
De acordo com Gonçalves Cota, (1944:227) houve casos em que os pais não respeitaram esta regra e com o dinheiro do “lobolo” da filha compraram uma nova mulher para si próprios.
O pagamento do “lobolo” gerava uma série de consequências, que incluía a devolução do mesmo em diversos casos:
Mas voltando ao “lobolo”, que de acordo com JEFFREYS (1951:53) é o preço da criança e não o da mulher, pois, segundo ele com o pagamento do “lobolo” o marido adquire o direito de ficar com os filhos: “a criança torna-se sua quando ele paga para transferir o seu “status” de membro do grupo da mãe para o seu próprio”.


Bibliografias
1. Disponível via URL em www http://rodrigoalmorais.blogspot.com/2009/09/origem-da-linhagem-familiar-mocambicana.html, arquivo capturado em 7/6/2015, pelas 9:46 horas.
2. Disponível via URL em www http://opatifundio.com/site/?p=3493, arquivo capturado em 7/6/2015, pelas 9:56 horas.
3. Disponível via URL em www https://mosanblog.wordpress.com/tag/sociedade-matriarcal-na-africa/ , arquivo capturado em 7/6/2015, pelas 10:46 horas.



quarta-feira, 1 de abril de 2015

FEITURA DE PENSO

     CFS-M
CENTRO DE FORMAÇÃO EM SAÚDE - MASSINGA
Curso de Enfermagem
                                                         FEITURA DE PENSO

PENSO: é a colocação de compressas com uma solução medicamentosa directamente sobre a lesão, com as seguintes finalidades: de prevenir uma contaminação, reduzir a infecção das lesões contaminadas, facilitar a cicatrização, remover as secreções, promover a hemostasia, facilitar a drenagem, proteger a ferida e aliviar a dor.

Considerações gerais
  • Manter o ambiente iluminado, limpo e livre de correntes de ar. Se possível executar o penso numa sala apropriada.
  • Expor somente o local da ferida. Se o paciente estiver internado numa enfermaria, primeiro deve realizar-se o banho e de seguida o penso.
  • Desprezar a 1ª porção da solução, antes de despeja-la pela primeira vez sobre a compressa.
  • Não tocar as compressas e pinças nos bordos dos frascos e da solução.
  • Iniciar a feitura dos pensos pelas incisões limpas, depois as abertas não infectadas, seguidas das infectadas e, por último as colostomias e fistulas em geral, em casos de várias feridas num mesmo paciente.
  • Não depositar material contaminado na cama, mesa da cabeceira e recipiente de lixo do doente.
  • Lavar as mãos antes e depois da execução de um penso.
  • Utilizar nos pensos aderidos, soro fisiológico ou hipoclorito de sódio para a sua remoção.
  • Limpar o tabuleiro antes e depois de cada realização de um penso.
  • Colocar no tabuleiro somente as soluções e materiais que serão utilizados nesse paciente.
  • Pode-se executar a técnica de penso com luvas, recomendando o uso de 2 pares de luvas nos pensos contaminados: um para a retirada e o outro para a realização do penso.
  • Não usar duas vezes ou mais a mesma compressa.

Material necessário
Tabuleiro contendo: kit para o penso, frascos com anti-sépticos, ataduras, cuvete, luvas cirúrgicas e de procedimentos, adesivo, EPI, baldes de lixo, biombo s.o.s.

Técnica:
  1. Reunir todo o material e levá-lo junto ao leito do paciente;
  2. Cumprimente o/a utente e identifique-se;
  3. Lavar as mãos;
  4. Fechar a porta e proteger o paciente se s.o.s;
  5. Explique o procedimento ao utente e com a sua colaboração o posicione de modo que facilite a realização do procedimento e mantenha a privacidade;
  6. Fricciona as mãos com álcool glicerinado ou lave-as com água e sabão;
  7. Abra o kit de penso pela parte externa;
  8. Calce as luvas de procedimento;
  9. Abra a ferida e remova as compressas do penso, se houver pinças mais de duas utilize uma pinça para o efeito;
  10. Retire as luvas e deita-as no balde de lixo infeccioso;
  11. Friccione as mãos com álcool glicerinado;
  12. Abra e calce as luvas cirúrgicas;
  13. Colocar as pinças com os cabos voltados para os bordos do campo;
  14. Se for necessário adicione mais compressas nos casos de pensos com queimaduras ou outros;
  15. Com a pinça de dissecção de dentese-de-ratos faça a dobra com ajuda da pinça de kocher, humedeça na solução;
  16. Faça a limpeza da ferida, com movimentos semi-circulares, de dentro para fora ou do mais limpo ao menos limpo, de cima para baixo nas feridas limpas, utilizando as duas faces da compressa, sem voltar ao início da ferida;  
a)      Faça a limpeza da ferida, com movimentos semi-circulares, de fora para dentro ou do menos contaminado para o mais contaminado, de cima para baixo nas feridas infectadas ou não cirúrgicas, utilizando as duas faces da compressa, sem voltar ao início da ferida; 

  1. Limpar as regiões laterais da ferida após ter feito a limpeza da região central;
  2. Cubra a ferida com compressas e em seguida use pelo menos duas compressas secas para proteger a ferida;
  3. Coloque ataduras ou adesivo por cima das compressas para sua fixação;
  4. Remova o lixo para o local adequado;
  5. Subemergir o material usado na realização do penso, em hipoclorito de sódio durante 10 minutos para a sua descontaminação e lave-o, deixando secar;
  6. Descalçe as luvas e lave as mãos com água e sabão ou friccione-as com álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
  7. Registe o procedimento, as características da ferida e as orientações dadas ao utente, no diário de enfermagem.

FEITURA DE PENSO

     CFS-M
CENTRO DE FORMAÇÃO EM SAÚDE - MASSINGA
Curso de Enfermagem
                                                         FEITURA DE PENSO

PENSO: é a colocação de compressas com uma solução medicamentosa directamente sobre a lesão, com as seguintes finalidades: de prevenir uma contaminação, reduzir a infecção das lesões contaminadas, facilitar a cicatrização, remover as secreções, promover a hemostasia, facilitar a drenagem, proteger a ferida e aliviar a dor.

Considerações gerais
  • Manter o ambiente iluminado, limpo e livre de correntes de ar. Se possível executar o penso numa sala apropriada.
  • Expor somente o local da ferida. Se o paciente estiver internado numa enfermaria, primeiro deve realizar-se o banho e de seguida o penso.
  • Desprezar a 1ª porção da solução, antes de despeja-la pela primeira vez sobre a compressa.
  • Não tocar as compressas e pinças nos bordos dos frascos e da solução.
  • Iniciar a feitura dos pensos pelas incisões limpas, depois as abertas não infectadas, seguidas das infectadas e, por último as colostomias e fistulas em geral, em casos de várias feridas num mesmo paciente.
  • Não depositar material contaminado na cama, mesa da cabeceira e recipiente de lixo do doente.
  • Lavar as mãos antes e depois da execução de um penso.
  • Utilizar nos pensos aderidos, soro fisiológico ou hipoclorito de sódio para a sua remoção.
  • Limpar o tabuleiro antes e depois de cada realização de um penso.
  • Colocar no tabuleiro somente as soluções e materiais que serão utilizados nesse paciente.
  • Pode-se executar a técnica de penso com luvas, recomendando o uso de 2 pares de luvas nos pensos contaminados: um para a retirada e o outro para a realização do penso.
  • Não usar duas vezes ou mais a mesma compressa.

Material necessário
Tabuleiro contendo: kit para o penso, frascos com anti-sépticos, ataduras, cuvete, luvas cirúrgicas e de procedimentos, adesivo, EPI, baldes de lixo, biombo s.o.s.

Técnica:
  1. Reunir todo o material e levá-lo junto ao leito do paciente;
  2. Cumprimente o/a utente e identifique-se;
  3. Lavar as mãos;
  4. Fechar a porta e proteger o paciente se s.o.s;
  5. Explique o procedimento ao utente e com a sua colaboração o posicione de modo que facilite a realização do procedimento e mantenha a privacidade;
  6. Fricciona as mãos com álcool glicerinado ou lave-as com água e sabão;
  7. Abra o kit de penso pela parte externa;
  8. Calce as luvas de procedimento;
  9. Abra a ferida e remova as compressas do penso, se houver pinças mais de duas utilize uma pinça para o efeito;
  10. Retire as luvas e deita-as no balde de lixo infeccioso;
  11. Friccione as mãos com álcool glicerinado;
  12. Abra e calce as luvas cirúrgicas;
  13. Colocar as pinças com os cabos voltados para os bordos do campo;
  14. Se for necessário adicione mais compressas nos casos de pensos com queimaduras ou outros;
  15. Com a pinça de dissecção de dentese-de-ratos faça a dobra com ajuda da pinça de kocher, humedeça na solução;
  16. Faça a limpeza da ferida, com movimentos semi-circulares, de dentro para fora ou do mais limpo ao menos limpo, de cima para baixo nas feridas limpas, utilizando as duas faces da compressa, sem voltar ao início da ferida;  
a)      Faça a limpeza da ferida, com movimentos semi-circulares, de fora para dentro ou do menos contaminado para o mais contaminado, de cima para baixo nas feridas infectadas ou não cirúrgicas, utilizando as duas faces da compressa, sem voltar ao início da ferida; 

  1. Limpar as regiões laterais da ferida após ter feito a limpeza da região central;
  2. Cubra a ferida com compressas e em seguida use pelo menos duas compressas secas para proteger a ferida;
  3. Coloque ataduras ou adesivo por cima das compressas para sua fixação;
  4. Remova o lixo para o local adequado;
  5. Subemergir o material usado na realização do penso, em hipoclorito de sódio durante 10 minutos para a sua descontaminação e lave-o, deixando secar;
  6. Descalçe as luvas e lave as mãos com água e sabão ou friccione-as com álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
  7. Registe o procedimento, as características da ferida e as orientações dadas ao utente, no diário de enfermagem.
BY DA COSTA